Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 17/06/2011

Laboratório Femme investe R$1,2 mi em equipamento de ressonância magnética

Se antes a biópsia mamária era um procedimento invasivo e doloroso para os pacientes, as inovações tecnológicas dão lugar a uma nova realidade que permite que o exame seja feito de forma menos traumática e mais assertiva.

No intuito de aderir novas tecnologias para a realização de exames no público feminino, o laboratório Femme, adquiriu recentemente um novo equipamento de ressonância magnética capaz de realizar a biópsia do tecido mamário por meio de um procedimento minimamente invasivo.

“Antigamente a biópsia era feita com metodologia cirúrgica, onde o médico retirava uma parte do tecido, deixando a mama esteticamente modificada. Chegava a retirar até um quarto do seio”, informa.

O recurso atual faz uso de pequenas agulhas que retiram de forma rápida e indolor o tecido mamário alterado. “Desde que começamos a realizar esse tipo de ressonância magnética são raros os casos em que precisamos utilizar anestesias. Isso porque a paciente não sente a sensação de aperto ou dor no momento do exame”.

Outra questão é que esse tipo de ressonância magnética possibilita que os mastologistas realizem um diagnóstico mais preciso e seguro.

“Na maioria das vezes o método era feito sem que houvesse a certeza de onde o nódulo estava localizado. Com essa tecnologia os profissionais conseguem atuar no local exato”.

O diferencial do equipamento de ressonância quando comparado ao mercado está na amplitude do túnel, acima do padrão, e no comprimento, com 1,25m – quando o comum é de 1,80m.

“Com essas medidas, a pessoa realiza o exame com a cabeça para fora do aparelho. Pensando nisso, realizamos mudanças na sala de ressonância magnética, deixando o ambiente mais humanizado”. Ele ressalta que essa alteração também proporciona maior conforto às mulheres que sofrem de claustrofobia.

A tecnologia adquirida foi criada pela Syemens e chama-se Magnetom Espree que possui força de um campo magnético de 1.5 Tesla. Para que a aquisição fosse possível, o laboratório investiu R$ 1,2 milhões

Relação custo benefício

Roveda conta que os exames de ressonância magnética proporcionam um retorno significativo ao laboratório, devido ao alto valor agregado. Isso se dá pelo fato de que cada exame custa em média R$500,00. “Estimamos recuperar o valor investido em até trinta e seis meses”.

Segundo o radiologista, os valores gerados por procedimentos de ressonância magnética são grandes fontes de renda para o laboratório. Ele conta que exames como hemograma ou papa nicolau geram no máximo R$ 12 por exame.

Outro fator está relacionado à quantidade de ressonâncias realizadas no laboratório. O profissional explica que são feitos em média oitenta ressonâncias por mês. Tal fato possibilita ao estabelecimento alcançar um resultado positivo.

Ampliação

O Femme pretende expandir a sua área geográfica. “Queremos duplicar nossa capacidade operacional. Atualmente estamos em fase de aprovação do alvará junto aos órgãos competentes”.

O projeto do laboratório é adquirir alguns andares do prédio vizinho da Unidade Paraíso. Segundo Roveda, como a construção é um prédio comercial, a intenção do Femme é adquirir aproximadamente três andares do local e construir um anexo, integrando assim os dois edifícios.

“Estima-se que será uma área de 650 m². Acreditamos que até 2013, já estejamos atendendo com a nova estrutura”, finaliza.

Fonte: www.saudeweb.com.br | 17.06.11


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