Publicado por Redação em Notícias Gerais - 24/01/2012

Em alta, Petrobras limita perdas da Bovespa; dólar sobe 0,45%

O segundo dia de forte valorização dos papéis da Petrobras e a alta de ações de consumo impedem a Bolsa brasileira de consolidar um movimento de realização de lucros. Ainda que o Ibovespa siga em baixa, a variação é muito modesta perto dos ganhos apurados nos últimos seis pregões.

Nesta véspera do feriado em São Paulo, que deixará os mercados financeiros fechados, investidores reagem a uma série de balanços corporativos divulgados nos Estados Unidos e permanecem de olho nas notícias sobre a Grécia.

O Ibovespa chegou a subir 0,2% na máxima do dia, mas, por volta das 15h10, recuava 0,07%, aos 62.341 pontos. O volume negociado estava em torno de R$ 3,4 bilhões.

Destaque do dia, as ações da Petrobras subiam novamente e figuravam entre as principais altas do índice, com o mercado ainda de olho na troca de comando da estatal.

A indicação de Maria das Graças Silva Foster para a presidência da Petrobras no lugar de José Sérgio Gabrielli, que deixa a companhia no próximo dia 12, foi aplaudida ontem por analistas e investidores.

Petrobras PN subia 1,98%, a R$ 25,63, enquanto o papel ON avançava 2,60%, a R$ 28,01.

No mesmo horário, em Wall Street, o índice Dow Jones caía 0,31% e o S&P 500 perdia 0,21%, enquanto o Nasdaq tinha alta de 0,03%.

No mercado de câmbio, o dólar defendia a primeira alta em sete dias. A moeda americana avançava 0,45%, a R$ 1,760. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o contrato futuro de fevereiro subia 0,22%, a R$ 1,7635.

GRÉCIA

Na Grécia, o Ministério das Finanças do país indicou nesta terça-feira que ainda acredita que o país poderá chegar a um acordo com os credores privados para reduzir a dívida pública, apesar dos termos mais duros adotados por seus parceiros da zona do euro.

O governo grego está tentando obter com seus credores privados --bancos e outras instituições de financiamento-- a troca de seus títulos públicos com outros mais novos e com metade do valor, para poder reduzir sua dívida em cerca de 100 bilhões de euros (US$ 130 bilhões). As partes estão tentando chegar a um acordo sobre qual será a taxa de juros desses novos títulos.

Ainda estão em pauta as projeções atualizadas do Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório "Panorama Econômico Global". Segundo o órgão, o crescimento da economia mundial poderá ficar até dois pontos percentuais menor do que o previsto nos próximos dois anos, caso haja uma intensificação da crise na Europa.

O FMI prevê uma expansão da economia mundial de 3,3% em 2012, abaixo dos 4% projetados para o período na versão anterior do relatório, divulgada em setembro. A projeção de crescimento econômico para 2013 foi rebaixada de 4,5% para 3,9%.

No mercado financeiro, as principais bolsas europeias já encerraram os negócios no campo negativo.

Fonte:www.folha.uol.com.br|24.01.12


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