Publicado por Redação em Notícias Gerais - 12/07/2013

Economia brasileira tem contração de 1,4% em maio, aponta BC

 A economia brasileira registrou em maio uma retração pior do que esperado, pressionada pela fraqueza da produção industrial e indicando que a recuperação da atividade de fato ainda não deu sinais consistentes.
 
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou queda de 1,4 por cento em maio ante abril, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta sexta-feira.
 
O resultado anulou a alta vista em abril, quando houve crescimento de 0,96 por cento, número revisado ante avanço de 0,84 por cento divulgado anteriormente.
 
E também foi bem pior que a mediana das 17 projeções de analistas consultados pela Reuters, que mostrava queda mensal de 0,90 por cento em maio. As estimativas variaram de quedas de 1,60 a 0,30 por cento.
 
Na comparação com maio de 2012, o IBC-Br avançou 2,61 por cento e acumula em 12 meses alta de 1,89 por cento, ainda segundo o BC.
 
O desempenho da indústria exerceu forte peso sobre a economia em maio, uma vez que recuou 2 por cento ante o mês anterior principalmente com a piora nos bens de capital, uma medida de investimentos.
 
As vendas no varejo, por sua vez, não conseguiram atenuar o efeito negativo da indústria, já que mostraram estabilidade em maio ante abril, destacando a debilidade do consumo no país, abalado pela inflação alta, num setor que vinha sendo o motor da economia.
 
As expectativas do mercado para a expansão do PIB já deixaram para trás há tempos o patamar de 3 por cento, e pesquisa da Reuters divulgada na semana passada mostra projeção de crescimento de apenas 2,3 por cento este ano, ante 3,1 por cento na pesquisa publicada em abril.
 
Ao mesmo tempo, na última quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou em 0,5 ponto percentual o juro básico do país para 8,50 por cento ao ano, diante da necessidade de combater a inflação elevada.
 
Fonte: br.reuters.com

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