Publicado por Redação em Previdência Corporate - 06/09/2016

Trabalhadores buscam alternativas para a Previdência

Uma das alternativas pode ser a previdência complementar. Mesmo esse tipo de previdência não garante um sossego completo.

Muitos países buscam alternativas para que as pessoas mais velhas não fiquem sem renda. Uma delas, pode ser a previdência complementar. Mesmo esse tipo de previdência não garante um sossego completo.

Para quem ainda está na faculdade, fazendo planos de carreira, família, viagens, novos cursos, imaginar a vida aos 60 anos é difícil e pensar em como vai se sustentar nesta idade é um projeto distante. Hoje, quem garante a aposentadoria para quem chega nessa idade são a Previdência Social do INSS e a do serviço público.

Todo brasileiro que trabalha com carteira assinada contribui com parte do salário. A empresa também gasta dinheiro - via encargos.

O consultor de TI, Bruno Menichatti, contribui desde o primeiro emprego. “Já não sei se quando eu me aposentar vai ter dinheiro para mim. Eu acredito que vai ter, não exatamente o que imagino. Quanto que seria esse dinheiro ou quando”.

O INSS paga todo mês R$ 18,9 bilhões só em aposentadorias. O problema é que o número de contribuintes está encolhendo enquanto o de aposentados só cresce.

Há 40 anos nasciam, em média quatro, crianças por família, hoje em média as famílias têm menos de dois filhos. Também estamos vivendo mais. A expectativa de vida aumentou quase 13 anos desde a década de 1980. O que significa que tem menos gente para contribuir e mais gente recebendo por mais tempo.

Para muita gente, a luz amarela já acendeu: essa conta pode não fechar mais. O engenheiro Rafael Rodrigues Campos tratou de fazer uma previdência complementar. “O país está envelhecendo antes de ter dinheiro para pagar a aposentadoria de todo mundo, então é por isso que essa regra para quando eu me aposentar talvez não valha mais”, diz.

A adesão aos planos de previdência privada tem crescido. Em 2011 eram menos de 11 milhões de planos. Este ano, são mais de 12 milhões.

“A Previdência complementar vem para as pessoas que entendem que o teto ou o benefício que elas imaginam que vão receber da Previdência Social não vai ser suficiente para cobrir o nível de expectativa e o nível de despesa que elas vão ter quando se aposentarem”, explica o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, Edson Franco.

Mas a previdência privada tem um custo alto. Às vezes, muito alto. Quem vai contratar um plano tem que se informar muito bem para não se arrepender e ver direito o contrato porque tem regra que não pode ser mudada.

Quem faz previdência privada vai pagar taxa de administração, paga taxa de carregamento se quiser fazer um depósito extra, paga imposto de renda, que vai variar conforme o tipo de contrato e paga se retirar o dinheiro antes da hora. Antes de dois anos, a alíquota pode chegar a 35%. Por isso, é bom deixar o dinheiro rendendo por uns 20, 30 anos antes de mexer. E quanto mais cedo começar a aplicar, melhor.

“O ideal é 25/30 anos, mas até os 40 anos é possível acumular todos os meses sem sacrificar muito o salário presente. O esforço terá que ser maior do que se começar com 25/30 anos, mas ainda assim será possível acumular recursos, de tal forma obter uma aposentadoria após os 65 anos. Passou dos 50 anos, o ideal é poupar por conta própria”, orienta o professor de macroeconomia do Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian.

Fonte: Portal G1


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