Publicado por Redação em Vida em Grupo - 26/02/2013

Tendências e expectativas para o mercado de seguros

Em 2013, as projeções para o mercado de seguros estão ligadas ao desempenho da economia brasileira, em especial ao consumo que engloba os seguros de vida, de saúde e odontológicos

São os mais procurados quando o nível de emprego é maior, caso atual do Brasil, com a menor taxa de desemprego registrada na sua história, em 2012. Além disso, os seguros habitacionais e de automóveis possuem relação com a compra e venda desses itens.

No Brasil, o gasto das famílias situa-se ao redor de 62% da economia, percentual razoável numa comparação global. No entanto, ainda é um patamar abaixo de países mais ricos – nos Estados Unidos, por exemplo, o consumo corresponde a 70% do PIB.

A estabilidade deu-se apesar da expansão do crédito e do endividamento bancário da população. Os recursos direcionados para habitação, praticamente dobraram nos últimos 24 meses, passando de R$ 130 bilhões para R$ 250 bilhões, ressaltando a expansão que se observou no país recentemente.

No último relatório Focus, do Banco Central do Brasil, as projeções para 2013 são de um crescimento do PIB de 3,1%, perspectiva que denota o reaquecimento da economia, mas coloca em questão desafios para que essa reaceleração se efetive nos próximos anos.

O rendimento médio do trabalhador tende a continuar aumentando e o desemprego deve permanecer ao redor dos 5,5% ao longo de 2013, impulsionando o consumo.

Finalmente, teremos o impacto da queda de juros iniciada em 2011. Assim, com forte estímulo financeiro, pleno emprego e renda de trabalho aumentando acima da inflação, é esperado que o consumo das famílias apresente um bom desempenho, algo próximo de 8% ou 9%.

As projeções para o segmento brasileiro de automóveis também são otimistas e ajudarão a incrementar os números. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea estima alta de 3,5% a 4,5% nas vendas de carros em 2013.

Mesmo com a volta do IPI para veículos, a associação espera que sejam comercializadas cerca de 4 milhões de unidades neste ano. Também são esperadas novidades de seguros mais acessíveis para automóveis, tanto para novos quanto para usados.

Nos planos de saúde, o cenário também é de expansão. A ANS registrou, entre 2000 e 2011, alta no número de planos odontológicos ou médicos de 31 milhões para 48 milhões. Um aumento de mais de 50%, diante de um crescimento da população bem menor, de 13%.

Já na área odontológica, a queda na taxa de crescimento pode ser maior após três anos seguidos de incorporação intensiva de beneficiários. O grande desafio decorre da inflação no setor médico, em virtude da busca de recomposição das margens de preços por parte dos prestadores de serviços, como hospitais e laboratórios.

Em suma, o setor de seguros, que tem crescido historicamente 3% acima do PIB, já responde por 5,7% da nossa economia, e essa participação tende a aumentar. Além dos setores mais tradicionais, há mercados incipientes, como o de microsseguros, com potencial global estimado em 3 bilhões de pessoas, mas com apenas 500 milhões contratados atualmente.

Outra questão que influenciará na comercialização de apólices será a longevidade do povo brasileiro, cuja expectativa de vida deve atingir 80 anos até 2040, fazendo-se necessário pensar na estabilidade para pessoas com idade mais avançada, com planos complementares de previdência e saúde.

Fonte: saudeweb.com.br


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