Publicado por Redação em Notícias Gerais - 27/09/2011

Professores em greve se acorrentam na Assembleia de MG

Cerca de 25 professores ocupam desde a tarde de segunda-feira (26) o plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e se recusam a deixar o local. Segundo a Casa, os professores --que estão em grave-- estão acorrentados uns aos outros.

STF mantém decisão que considera greve abusiva

Eles fazem um protesto para reivindicar o pagamento de piso nacional para a categoria no Estado. A greve dos professores estaduais já dura 112 dias.

De acordo com a Assembleia, os manifestantes entraram no plenário quando acontecia uma debate aberto ao público e, após o fim do evento, se recusaram a deixar o local.

Segundo a Assembleia, não há previsão de haver sessão no plenário hoje. A Casa também afirma que está tentando negociar com o grupo e que a polícia legislativa não pretende retirá-los à força.

Ontem, a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Cármen Lúcia Antunes Rocha não acatou o pedido do Sind-UTE, o sindicato dos professores de ensino público de Minas Gerais, e manteve a liminar expedida no último dia 16 pelo Tribunal de Justiça de Minas, que considerou abusiva a greve.

O sindicato afirma que vai se reunir na quarta-feira (28) com a ministra e solicitar que ela reveja sua decisão.

Os números da greve são divergentes. O sindicato fala que a adesão é de 50% das escolas. O governo de Minas afirma que apenas 0,3% das escolas estão totalmente paralisadas e 17%, parcialmente. De um total de 156.824 professores, cerca de 8.500 estão ainda em greve.

Os professores reivindicam o pagamento do piso nacional do professor (R$ 1.187 para 40 horas semanais) com a diferenciação do nível de escolaridade dos docentes. O governo de Minas ofereceu R$ 712 (valor do piso nacional proporcional para 24 horas semanais) mais gratificações, porém sem distinguir o professor que tem ensino médio do que tem nível universitário.

O governo de Minas oferece ainda a opção de o professor optar por receber um valor único (que engloba o vencimento básico e gratificações) que tem valor mínimo de R$ 1.122 para 24 horas semanais. Dependendo do nível de instrução, o valor pode chegar a R$ 1.932. Esse valor, contudo, encerra a possibilidade de haver novas gratificações no futuro.

Na tarde desta terça-feira (27), o sindicato promove uma reunião entre os grevistas para discutir a continuação da greve.

Fonte: www1.folha.uol.com.br | 27.09.11

 


Posts relacionados

Notícias Gerais, por Redação

Inflação pelo IGP-10 acelera para 1,59% em agosto, diz FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou elevação de 1,59% em agosto, após alta de 0,96% em julho, informou nesta quinta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses até agosto, a inflação pelo IGP-10 ficou em 7,50%.

Notícias Gerais, por Redação

Indústria agradece governo por medidas de estímulo ao setor

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson de Andrade, ressaltou os "esforços" do governo em fortalecer o setor, durante evento promovido na sede da entidade nesta sexta-feira, em Brasília.

Notícias Gerais, por Redação

Emergentes custam mais ao HSBC, mas compensam Europa

O aumento de US$ 1 bilhão na folha de pagamentos no Brasil, na China e em outros mercados emergentes foi o preço que o HSBC pagou para escapar da estagnação que atingiu alguns concorrentes que dependem mais da Europa.

Deixe seu Comentário:

=