Publicado por Redação em Previdência Corporate - 20/12/2013

Previdência privada, VGBL e PGBL: entenda o básico

Como sempre, fim de ano a previdência entra na pauta do dia. Afinal, o prazo para vencimento do prazo para abatimento no acerto de contas com o Imposto de Renda do ano seguinte é o dia 20 de dezembro (hoje).

Para o caso dos funcionários da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, este fim de ano é particularmente crítico, pois o Governo do Estado extinguiu um dos fundos de previdência, deixando muitos deles perdidos, como foi o caso da minha irmã.

Tive, então, a oportunidade de discutir com ela o funcionamento dos planos de previdência privada, as diferenças entre PGBL e VGBL (aliás, quanta criatividade para criar siglas!), tabelas progressiva e regressiva, entre outros aspectos.

Previdência privada, VGBL e PGBL

Para quem não sabe, previdência privada é um complemento à previdência oficial (INSS) que, como temos acompanhado, paga cada vez menos aos contribuintes: a média dos vencimentos hoje não chega a R$ 1.000,00. A previdência privada tornou-se, então, importante alternativa para complementação de renda na hora da aposentadoria.

O problema agora é escolher qual o melhor plano para você. Em vez de tentar explicar o que significa cada coisa, vou tentar dar uma “receita de bolo” que funciona para a maioria das pessoas: se você faz a declaração completa do Imposto de Renda e sua previdência privada é de até 12% dos seus rendimentos, faça uma previdência no formato PGBL.

E o Imposto de Renda?

Caso faça a declaração simplificada, e para valores superiores a 12%, o melhor é o VGBL. Note: se você for contribuir com mais de 12%, mas faz declaração completa de Imposto de Renda, faça um PGBL de 12% do seu rendimento e um VGBL para o restante.

Com relação à tabela regressiva ou progressiva, a regressiva vale a pena para quem pretende ter renda após a aposentadoria ou, pelo menos, deixar o dinheiro acumulando por 8 anos ou mais. Se você pretende acumular para sacar daqui a, digamos, 3 anos, opte pela tabela progressiva.
E as taxas cobradas?

Por fim, ao escolher seu plano de previdência, observe as taxas de administração, carregamento, dentre outras: taxas altas corroem seu dinheiro. Sobre isso recomendo a leitura do ótimo artigo “Você, sua aposentadoria e o impacto dos juros baixos na previdência privada”, escrito pelo Conrado Navarro.

Fonte: http://dinheirama.com


Posts relacionados

Previdência Corporate, por Redação

Projeto prevê aposentadoria para garçons com 25 anos de contribuição

Outras categorias, como frentistas, também estão na lista. País tem hoje 370 mil aposentados especiais, um gasto de mais de R$ 6 bi.

Previdência Corporate, por Redação

Veja 10 coisas para não esquecer de declarar no IR 2013

Doações e rendimentos de dependentes não podem ficar de fora. Informar a venda de um imóvel por valor diferente pode trazer problemas.

Previdência Corporate, por Redação

Previdência buscará mais título privado

Com juro baixo e exigência de prazos mais longos nas carteiras, papéis de empresas devem ganhar importância

Previdência Corporate, por Redação

INSS: 500 mil têm direito a revisão de aposentadoria; entenda

Aproximadamente 500 mil aposentados do País continuam trabalhando e, segundo especialistas, têm direito de pedir um novo cálculo da aposentadoria, que leve em consideração o novo tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Previdência Corporate, por Redação

Previdência Social é a prioridade nas votações da Câmara Legislativa

Apesar do ano "curto" no Legislativo por conta das eleições municipais e do tensionamento com bancadas partidárias governistas no Congresso em decorrência da crise política envolvendo as pastas das Cidades e da Integração Nacional, o

Deixe seu Comentário:

=