Publicado por Redação em Dental - 12/12/2014

Osteoporose: remédios inviabilizam cirurgias de implantes


ais comum em mulheres acima dos 45 anos, a osteoporose se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea (por questões hormonais), o que aumenta o risco de fraturas. E, dependendo do grau da doença, essa redução pode afetar diversas partes do corpo, inclusive os ossos maxilares. A questão é que alguns remédios utilizados para combater a osteoporose podem causar problemas à saúde bucal.
Para começar, segundo Maria Luiza Frigerio, coordenadora do Projeto Envelhecer Sorrindo do Departamento de Prótese da FOUSP, é preciso ter muito cuidado ao associar a osteoporose à saúde bucal. “A osteoporose sozinha não seria capaz de causar grandes estragos na boca, ou seja, até que a boca seja atingida por essa doença, muitas outras regiões do corpo já terão entrado em colapso”, diz a especialista.

Alerta
No entanto, a especialista concorda que existem alguns tipos de medicamentos próprios para tratar a osteoporose que podem causar danos na boca. O Alendronato de Sódio, ou qualquer outro medicamento da família dos bifosfonatos, muito recomendados para mulheres na menopausa que sofrem com esta doença, podem prejudicar a saúde bucal, pois deixa os tecidos fibrosos do interior dos ossos com pouca ou nenhuma irrigação sanguínea.
Essa irrigação é fundamental para que as células possam chegar à superfície do osso ligando-o ao material do implante e para que haja uma boa cicatrização óssea. Por isso, o uso desse medicamento associado a uma cirurgia de implante pode aumentar o risco de necrose óssea.

Além disso, os remédios bifosfonatos podem ser tóxicos para os tecidos moles, ou seja, eles podem causar feridas ou aftas na cavidade oral e no esôfago e irritação e ardência no estômago, podendo acarretar refluxos. “A questão do refluxo pode criar condições para que o esmalte dos dentes fique bem danificado”, diz Maria Luiza.

“Quando o médico indica o uso do Alendronato para osteoporose, ele deve comunicar ao paciente que tal medicamento inviabiliza a realização de implantes dentais por, pelo menos, um ano após a suspensão de seu uso”, diz Maria Luiza.

A especialista afirma, ainda, que o mesmo deve acontecer com o dentista que vai realizar alguma intervenção óssea, como é o caso de uma cirurgia de implante. “Antes de considerar fazer o procedimento, o profissional deve questionar se o paciente está fazendo uso desse tipo de medicamento e, caso a resposta seja positiva, a cirurgia não deve ser realizada”, diz a coordenadora. 

Fonte: terra.com.br


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