Publicado por Redação em Previdência Corporate - 10/04/2015

Líder destaca dificuldade de votar fim do fator previdenciário

O líder do bloco PRB, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB, PTC, PSL, PTdoB, deputado Celso Russomanno (PRB-SP), destacou a dificuldade de a Câmara votar o fim do fator previdenciário (PL 3299/08), pois, segundo ele, a conta da Previdência Social não fecha.

"Gostaríamos de votar o fim do fator previdenciário, mas como pagar essa conta num momento de crise, em que não podemos aumentar os gastos públicos, mas temos que reduzir os gastos públicos?", questionou, durante comissão geral sobre Previdência Social, encerrada há pouco no Plenário da Câmara.

O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) concordou com o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, que negou a existência de deficit na Previdência. "Querem dizer que é deficitária, para fazer o jogo da Previdência privada", afirmou o parlamentar. "A Previdência social urbana será superavitária em 2014", completou. Ele defendeu o fim do fator previdenciário e a recomposição dos prejuízos dos aposentados ao longo dos anos (PL 4434/08).

Aposentados

O representante da Confederação Brasileira de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Cobap), Moacir Meirelles de Oliveira, também pediu a aprovação do Projeto de Lei 4434/08, que trata da recomposição dos prejuízos dos aposentados ao longo dos anos.

"Só desta maneira poderíamos tirar os aposentados da calamidade pública", disse. "Os aposentados estão enterrados no empréstimo consignado por necessidade".

Ele também pediu a revogação da MP 664/14, que tornou mais rígidas as regras para concessão da pensão por morte, com a exigência de um período mínimo de contribuição, e do auxílio-doença.

Fonte: Jornal Diário de Pernambuco


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