Publicado por Redação em Saúde Empresarial - 14/02/2011

Fundação ABC gerencia R$ 610 milhões da Saúde

As prefeituras de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá são responsáveis pelo repasse.
 
A Fundação ABC, Organização Social de Saúde (OSS) instituída em 1967, administra 11 equipamentos de Saúde da região. Juntas, as prefeituras de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá, cidades que mantêm convênio com a entidade, irão repassar em 2011 R$ 610 milhões à fundação para o gerenciamento de hospitais. O valor representa 40% do orçamento da Saúde das sete cidades, de R$ 1,6 bilhão. As informações são do Diário do Grande ABC.
 
Em Santo André, o repasse para a entidade este ano deverá chegar a R$ 138 milhões, sendo R$ 11,5 milhões mensais. O recurso diz respeito a convênios traduzidos em serviços de Saúde que permeiam toda a rede municipal.
 
A Secretaria de Saúde de São Bernardo repassará a maior quantia entre as quatro cidades conveniadas. O valor estimado para este ano é de R$ 188 milhões para custeio do Complexo Hospitalar e R$ 140 milhões em um segundo contrato, que prevê apoio na execução de serviços como o PSF (Programa Saúde da Família), Agentes Comunitários, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e Saúde Mental.
 
Já São Caetano é responsável pela transferência de R$ 54 milhões para manutenção do complexo hospitalar da cidade e R$ 10 milhões para implantação do Programa de Cooperação Técnico-Assistencial, que contempla alguns serviços de Saúde na área de Saúde Mental, Plano de Atendimento em Aids/DST (Doença Sexualmente Transmissível), Programa da Saúde da Família e Plano da Farmácia Popular, entre outros serviços.
 
Em Mauá, de acordo com o secretário de Saúde, Paulo Eugênio Pereira, metade do orçamento municipal da Saúde deste ano é destinada ao custeio do Hospital Nardini, o que representa R$ 80 milhões também nas mãos da instituição.
 
Riscos
 
Para o especialista em política, planejamento e gestão de Saúde da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), Paulo Elias, concentrar em uma única entidade a administração de grande parte da rede hospitalar de uma mesma região pode não ser uma situação ideal.
 
Segundo ele, há o risco de comprometimento do equilíbrio econômico-financeiro caso algo não planejado aconeça.
 
Fonte: www.saudebusinessweb.com.br | 14.02.11

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