Publicado por Redação em Previdência Corporate - 05/09/2012

Fórum debateu oportunidades para previdência

O Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência, promovido pela FenaPrevi com apoio da CNseg, chegou à sua sexta edição suscitando o debate sobre novos segmentos para a expansão do mercado, mídias sociais, educação financeira, comportamento do consumidor, eficiência operacional e competitiva, sustentabilidade, desafios da longevidade e da economia.
 
“A previdência ganhou espaço e tornou-se um braço importante para o mercado de seguros e para a economia. Cabe a nós buscarmos novos caminhos, produtos e oportunidades de comercialização”, afirmou o presidente da Federação, Marco Antonio Rossi, durante a abertura do encontro, que aconteceu nos dias 21 e 22 de agosto, em São Paulo.
 
Segundo o vice-presidente da entidade, Osvaldo do Nascimento, o Brasil começou a se desenvolver a partir do plano de estabilidade econômica e de inclusão social e, hoje, vive uma nova fase, de sustentação desse modelo, com projeto de redução do custo Brasil e das taxas de juros, projetando um crescimento de longo prazo e estimulando a formação de poupança.
 
Somente no primeiro semestre deste ano, o mercado de previdência complementar aberta arrecadou R$ 33 bilhões, um crescimento de 32% em relação ao acumulado nos seis primeiros meses do ano passado. Os poupadores individuais lideraram os investimentos nesse período, com aportes de R$ 28,6 bilhões, de acordo com dados da FenaPrevi.
 
Uma das formas encontradas pelo mercado de aproveitar o atual momento e expandir é oferecer produtos mais acessíveis. Craig Churchil, presidente da Rede de Microsseguros, assegura que, para lucrar nesse segmento, as seguradoras precisarão ser mais eficientes, reduzindo seus custos operacionais; criar produtos novos, ajustados às reais necessidades dessa classe social; e ser transparentes para que esta entenda o que está comprando.
 
Para Michael Mackord, presidente do Centro de Microsseguro, a tecnologia pode ser uma aliada na redução de custos e no aumento da eficiência. “No Quênia, em Gana e na África do Sul usa-se a tecnologia em parte das transições”, afirmou. Ele também explicou que as empresas devem investir na educação financeira para que os produtos sejam compreendidos.
 
Em seguida, a diretora de Ensino Técnico da Escola, Maria Helena Monteiro, mostrou o trabalho da instituição no sentido de qualificar profissionais que serão responsáveis não apenas pela gestão de riscos e comercialização de seguros, capitalização e previdência privada, mas irão divulgar o setor e a importância desses produtos.
 
A Escola oferece cursos em diversos níveis de conhecimento, desde técnicos até MBAs, passando por workshops, habilitação, certificação técnica, graduação, além de treinamentos no exterior e cursos fechados para empresas. Maria Helena também divulgou a programação para o segundo semestre, que pode ser conferida no www.funenseg.org.br.
 
Além da necessidade de se investir na educação financeira, o evento também debateu o aumento da expectativa de vida do brasileiro e a urgência em se rever o modelo atual de cálculo de previdência social. “Hoje, a previdência tem um déficit de R$ 100 bilhões por ano. A população de aposentados no Brasil é de 28 milhões, pois não há idade mínima para se aposentar”, explicou Osvaldo do Nascimento, vice-presidente da FenaPrevi.
 
Por conta disso, afirmou ele, o cidadão brasileiro já consegue antever as vantagens de um plano de previdência. “No cenário de juros baixos, as pessoas começam a perceber que não é possível viver de juros. Elas terão que formar um patrimônio, uma poupança de longo prazo. Isso provocará as pessoas a buscar outras opções para obter rentabilidade”, observou.
 
Fonte: segs

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