Publicado por Redação em Dental - 07/05/2013

Doenças periodontais podem estar ligadas à obesidade

Muitos médicos consideram que a obesidade é uma doença crônica. Sabe-se que os números relativos à obesidade estão aumentando nos Estados Unidos e que mais e mais jovens estão se tornando obesos devido à má-nutrição e hábitos pouco saudáveis. As pesquisas demonstram que obesidade aumenta o risco de hipertensão, diabetes tipo 2, artrite, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e câncer do endométrio, seios, próstata e cólon.1 Um estudo recente também demonstrou que a obesidade eleva o risco de doenças periodontais e que talvez seja a resistência à insulina que regula a relação entre a obesidade e as doenças periodontais.1 Descobriu-se também que os indivíduos com índice de massa corporal elevado produzem um nível mais alto de proteínas inflamatórias.1

Mais de 60% dos adultos americanos podem ser classificados como “acima do peso” ou “obesos”. Entre algumas populações de risco, como as mulheres afro-americanas, essa porcentagem é ainda maior, colocando essas pessoas entre aquelas com risco mais elevado em relação ao diabetes e doença cardiovascular. Algumas autoridades estimam que, de cada três americanos, dois estão acima do peso ou são obesos e mostram que as projeções futuras indicam um aumento na incidência da obesidade entre a população em geral.1
 
É muito importante que as pessoas entendam a epidemia de obesidade e tomem as medidas necessárias para tratar do problema, tanto em relação a si próprias e quanto em relação aos membros de sua família. Não é demais enfatizar a importância de uma boa nutrição e de exercícios físicos e esclarecer às pessoas o papel que a obesidade pode ter no desenvolvimento do diabetes, das doenças cardiovasculares e do câncer.
 
Os dentistas devem elaborar um histórico de saúde completo dos pacientes, examinar os problemas que indiquem as causas da obesidade e encaminhar o paciente a um médico para avaliação. Os dentistas devem também avaliar o estado da saúde bucal do paciente e propor um tratamento baseado no diagnóstico. É preciso também enfatizar a importância de reduzir a presença da placa bacteriana e a inflamação que ela provoca acima e abaixo da linha da gengiva. Além disso, é essencial reforçar os cuidados a serem tomados em casa e incentivar o paciente a usar regulamente o fio dental e a escovar os dentes duas vezes por dia com um creme dental que ofereça proteção antibacteriana.
Referências:
1. Grand Rounds in Oral and Systemic Medicine Vol.1, No 2, 2006, pp. 36 - 47
 
Fonte: Colgate

Posts relacionados

Dental, por Redação

10 erros que prejudicam a saúde bucal

Saiba o que você jamais pode fazer se quiser ter uma saúde bucal perfeita:

Dental, por Redação

Melhor idade, melhor sorriso: dicas de como fazer a higiene bucal e cuidar da prótese dentária

O envelhecimento da população brasileira é uma realidade. Segundo pesquisa realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos

Dental, por Redação

Não deixe o mau hálito atrapalhar sua vida

Em vez de abastecer seu estoque de balinhas de hortelã, é possível dar fim ao mau hálito mudando hábitos básicos. Na verdade, se você desconfia que sofre de halitose, o primeiro passo é confirmar com aquele amigo próximo ou marcar um horário com o dentista.

Dental, por Redação

Município recebe investimento de R$ 5 mil através do Programa Brasil Sorridente

O Ministério da Saúde contemplou através do Programa Brasil Sorridente 11 municípios do Estado do Piauí. O programa investe tanto na aquisição de material quanto no treinamento dos profissionais. A portaria autorizando o repasse foi publicada no final de dezembro de 2011.

Dental, por Redação

Dentadura: Vantagens e Desvantagens

Substitui os dentes ausentes que podem ser retiradas e recolocadas na boca. Embora leve algum tempo para que a pessoa consiga se habituar a utilizá-las e embora nunca sejam exatamente iguais aos dentes naturais. Existem dois tipos principais: totais (dentaduras) ou parciais.

Deixe seu Comentário:

=