Publicado por Redação em Vida em Grupo - 26/07/2012

Classe alta ainda resiste ao ramo vida

Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), constatou que a maior preocupação dos brasileiros com renda superior a 10 salários, ainda vem a ser o patrimônio e saúde. 
 
Foram entrevistadas para a pesquisa 447 pessoas, sendo 63% com renda mensal acima R$ 6 mil e alto grau de escolaridade (61% com pós graduação, mestrado ou doutorado e 36%, ensino superior concluído). 
 
Cerca de  48% dos entrevistados declararam não ter seguro de vida.  No entanto não dispensam a cobertura par a automóvel e um bom plano de saúde.
 
Os segurados do produto vida, quando indagados  por qual o canal de venda que obtiveram conhecimento do seguro, 31,8% responderam pelo banco, quase o dobro da parcela referente às apólices comercializadas pelos corretores de seguros (16,1%).
 
A camada que não dispensa plano de saúde, apenas 18% dos entrevistados não possuem o produto seguro de vida. Neste caso, 70% contrataram as coberturas por meio de corretores e só 21% via agências bancárias.
 
No caso do segmento automotivo, 82% dos entrevistados pela CNSeg  possuem o produto, tendo como principal canal o corretor (66% das contratações). A contratação deste seguro por meio de  do banco  é de 25%.
 
MORADIA
 
Já a demanda por seguro residencial continua aquém do potencial, mostra a pesquisa. Dos entrevistados, 61% não contratam o seguro para seu imóvel. E do universo de segurado neste ramo, corretores e bancos empatam na captação de negócios, com exatos 43% para os dois lados.
 
O levantamento também mostra que 62% das pessoas entrevistadas  consideram a contratação de seguros importante, contra 2,2% que não conseguem ver a aquisição de um seguro tão importante. 
 
Na pesquisa, a CNseg também questionou se as novas tecnologias facilitam ou não no acesso a estes produtos. Cerca de 56,2% das pessoas acreditam que as tecnologias móveis "facilitaram totalmente" o acesso e a contratação. Outros 22,6% declararam que as tecnologias facilitaram muito, ao passo que 11,9% revelaram que elas "facilitaram razoavelmente". Mesmo assim, 45,6% dos consumidor ainda preferem a compra via corretor de seguros.
 
A CNseg mostra também que a previdência complementar aberta não faz parte da realidade da maioria dos 447 entrevistados, já que 55% não contratam planos. Dos que possuem, 64% contrataram por meio de bancos e outros 26%, por intermédio de corretores. A taxa de penetração da capitalização também é baixa no universo de entrevistados. Dos 447 entrevistados, 62% não compram título de capitalização. Entre os detentores de títulos, 74% contrataram o produto por meio de bancos e outros 14%, via corretor.
 
Fonte: segs

Posts relacionados

Vida em Grupo, por Redação

MAPFRE Seguros pratica preços predatórios em Brasília

A Diretoria do Sincor-DF, preocupada com prática abusiva e predatória de concorrência desleal, bem como a ameaça aos profissionais corretores de seguros de Brasília, protocolou, nesta terça-feira (23/7), documento solicitando esclarecimentos da MAPFRE Seguros diante da venda direta do seguro automóvel e a comercialização de apólices com preços que equivalem a apenas 3 % (três por cento) do valor disponibilizado para os corretores.

Vida em Grupo, por Redação

Mercado segurador apresenta crescimento de 22,1%

Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) revelam que o mercado de seguros apresentou um crescimento de 22,1%, em comparação entre os primeiros cinco meses de 2011 (janeiro a maio) e igual período de 2012.

Vida em Grupo, por Redação

Proposta institui auxílio-funeral para famílias de segurados da Previdência

A Câmara analisa proposta que institui o pagamento de auxílio-funeral para segurados do regime geral da Previdência Social que recebam até R$ 862,60 mensais. Pela proposta, o benefício, a ser pago ao executor do funeral, não deverá exceder o salário mínimo vigente.

Vida em Grupo, por Redação

Dono de automóvel segurado poderá escolher oficina para reparo

Os proprietários de automóveis protegidos por seguro poderão escolher a oficina mecânica para reparo de seu veículo em caso de acidente, conforme previsto em projeto aprovado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle

Deixe seu Comentário:

=